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O drama da descolonização em imagens em movimento – A propos do "nascimento" dos cinemas luso-africanos
Carolin Overhoff Ferreira
Resumo: Este artigo procura oferecer uma visão panorâmica das histórias do audiovisual nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) desde suas independências. A criação de novos Estados-Nações em 1974 e 1975 levou ao " nascimento " destas histórias. Na apresentação do percurso delas haverá um enfoque crítico na ainda atual e necessária realização de uma descolonização da mente, bem como na transnacionalidade da produção audiovisual no contexto dos países soberanos, que resultou da inexistência de possiblidades de formação em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Consequentemente, profissionais de diversos países foram envolvidos no estabelecimento de práticas do audiovisual durante e depois das lutas anticoloniais e na tentativa de emancipar os espectadores. Sendo assim, o presente trabalho atualiza estudos já existentes por meio de uma revisão bibliográfica do conhecimento desenvolvido nos últimos anos acerca da produção e análise das obras audiovisuais criadas entre 1974 e 2015.
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A Colecção Colonial da Cinemateca. Campo, contracampo, fora-de-campo.
Cine de Viseu, Raquel Schefer, Maria do Carmo Piçarra, Patrícia Ferraz de Matos
2018
A 21 de Janeiro de 2015 foi organizada, na Cinemateca Portuguesa, a sessão “Colecção colonial da Cinemateca: campo, contracampo, fora de campo” que visou animar, em Portugal, um debate público sobre a preservação e o acesso ao acervo de imagens coloniais além de ter lançado a Aleph - Rede de acção e investigação crítica da imagem colonial. O debate teve continuidade com a programação, entre Julho de 2015 e Dezembro de 2016, de 16 sessões em que foram apresentados quase sempre filmes nunca ou raramente mostrados da chamada colecção colonial depositada no Arquivo Nacional de Imagens em Movimento (ANIM). O conjunto dos textos das apresentações foi reunido neste ebook, editado por Maria do Carmo Piçarra com o apoio do Cine Clube de Viseu.
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Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho
Marta Lança
2019
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Imaginar Angola: o nascimento de uma nação no cinema
Maria do Carmo Piçarra
2020
Quarenta anos apos a independencia de Angola e de um investimento inicial que visou por o cinema ao servico de um programa politico e cultural nacional, existe uma cinematografia angolana? Entre aqueles que julgam que sim esta Jose Mena Abrantes, que, em Angola, o nascimento de uma nacao. Vol. 3 O cinema da independencia, intitulou o capitulo de sua autoria “Cinema angolano. Um passado com o futuro sempre adiado”. Mas se a memoria do cinema dos pioneiros, que nasceu, com a nacao, a partir de uma politica cultural desenhada por Luandino Vieira, e a arrancada do inicio do milenio continuam a fazer acreditar num futuro para esta cinematografia, o autodesignado “cinema da poeira” – ou “cinema do gueto” –, que tem Nollywood como modelo, pode agora ser pensado como a forma de expressao dominante quanto a producao de filmes em Angola?
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O nomadismo literário de Ruy Duarte de Carvalho
Christian Fischgold
Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, 2019
O ciclo Paisagens Efémeras, dedicado à obra de Ruy Duarte de Carvalho, organizado pelo BUALA, partiu de um desafio da família Carvalho para que se fizesse uma reflexão conjunta sobre a sua obra. Era também o pretexto para organizar e digitalizar o rico espólio do autor, tarefa que esteve a cargo da antropóloga Inês Ponte. Do ciclo fez parte a exposição Sob uma delicada zona de compromisso (curadoria de Inês Ponte, Marta Lança e Ana Balona de Oliveira), o colóquio “Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho”, do qual resulta este livro, e uma mostra de cinema. Decorreu na galeria Quadrum, Lisboa, entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016, contando com um apoio do Africa.Cont e do CEC ‐ FLUL. Esta publicação é financiada por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UID/ELT/0509/2019 (Centro de Estudos Comparatistas).
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África(s). Cinema e memória em construção
Lucia Monteiro, Emi Koide, Natalia Christofoletti Barrenha, Jusciele Oliveira, Alexsandro Silva
Buena Onda, 2018
Catálogo da mostra de cinema realizada na Caixa Cultural do Rio de Janeiro em novembro/dezembro de 2018
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"África(s). Cinema e revolução". Lúcia Ramos Monteiro (org.). São Paulo, Buena Onda Produções, 2016.
Lucia Monteiro
Catálogo de mostra de cinema realizada no Caixa Belas Artes, de 10 a 23 de novembro de 2016.
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Cinema e conflito no Moçambique pós-colonial: Imagens de arquivo como ilustração e evidência Sobre Estas são as armas (1978), de Murilo Salles. In: África(s), Cinema e Revolução (2016 : São Paulo, SP).Org. Lúcia Ramos Monteiro
Robert Stock
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Pobres Poderes - Sobre Redenção (2013) de Miguel Gomes
Beatriz Rodovalho
África(s) : cinema e revolução / [curadoria da mostra e organização do catálogo de] Lúcia Ramos Monteiro. — São Paulo : Buena Onda Produções Artísticas e Culturais, 2016. 196 p. ; 22 cm.
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As produções cinematográficas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
Ana Padeira
2017
O objetivo deste artigo e analisar o Cinema Africano de Lingua Portuguesa e sua trajetoria como um elemento atuante no cenario politico de nacoes que passaram por profundas transformacoes desde a segunda metade do seculo passado ate hoje. A partir de um levantamento das producoes cinematograficas dos cinco paises – Angola, Mocambique, Cabo Verde, Guine-Bissau e Sao Tome e Principe –, realizado ate agosto de 2011, foram propostas algumas questoes e reflexoes sobre este assunto ainda pouco estudado.
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